Há alguns anos os grandes festivais vem ganhando força no Brasil. O pioneiro foi o Rock in Rio que obteve um crescimento astronômico recentemente. Já o Lollapalooza está conquistando o seu espaço no coração dos brasileiros e na última semana invadiu as nossas timelines.
Os dois festivais têm em comum o grande investimento das marcas. Há budgets consideráveis investidos nesses projetos que levam em si a grande visibilidade gerada pela mídia, e principalmente a experiência positiva gerada ao consumidor.
Gerar momentos memoráveis e experiências positivas através da cultura/música é tema recorrente aqui no Blog da Mind. Embora eventos culturais como esses tenham grande expressão e mobilizem brasileiros de todos os cantos, parece que as marcas seguem míope para as oportunidades estratégicas que um evento cultural oferece.
Falamos em míope porque muitos gestores enxergam de forma monocromática esse tipo de evento. Empresas com potencial para realizar eventos com esse perfil acabam com a síndrome do “isso é só para os grandes”. É verdade, nem todas as empresas dispõem junto ao seu departamento de marketing um budget tão significativo a ponto de investir em patrocínio de eventos culturais. Entretanto, muitas empresas – com lucro real – podem se apropriar de eventos culturais sem tirar um real dos cofres da empresa.
A utilização de recursos através da Lei Rouanet permite às empresas promoverem a cultura e com ela experiências memoráveis com a marca. A grande dificuldade, nesse caso, não é entender o princípio simples que há nessa relação projetos incentivados = resultados positivos para a empresa.
O grande desafio das empresas é fazer seus departamentos saírem da zona de conforto. Isso implica em marketing, área fiscal e sustentabilidade unirem forças em prol da empresa. As grandes empresas já perceberam a força intrínseca aos eventos culturais. Cabe para as pequenas, médias e grandes que ainda não perceberam esse investimento como estratégico, perguntarem: por que não?
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